Fria! Lâmina da vitória

Relembrando a primeira mensagem :

A garota recebeu durante essas duas semanas informações do “Kage (sombra informante)” que algumas escolas estavam violentas ao nível da Sarayashiki (a sua escola).

Um conflito seria inevitável com outras escolas outro problema por que já tinha os confrontos internos, Mya não era exatamente um alvo mais no meio da muvuca ninguém é de ninguém. Talvez se soubesse o dia exato poderia evitar a luta desnecessária mais ela ia querer evitar?


Ela acordou Na segunda-feira de manhã bem cedo não tinha barulho na cozinhas os pais deveriam ter saído para o trabalho, hoje era dia de aula e talvez receber mais alguma informação de Kage.


(Posta ai e rola pra mim contatos com dif 8 )

Baixou a manga da camiseta - Caladona não, objetiva sim. E aí virou de lado, se escorando com o mesmo braço antes analisado - É, lutei até certo ponto... Deu de ombros, como se não fosse nada importante, e aí não conseguiu evitar sua objetividade - Teve algum propósito a invasão de ontem? Agora que era da gangue não via porquê não poder ter um pouco de informação a mais.

Sawamura bocejou -Eles queriam tomar o nosso primeiro lugar de escola mais forte ele olhou para ela curioso -Você viu algum numero lutando? eles pareciam fortes pelo menos?

(numero um? >.<)

Mya ficou por um momento em silêncio, pensativa, não pensando sobre uma resposta, mas sobre o dia de ontem. Por fim, suspirou - É, eu lutei com o da escola (não lembro T_T) Falou com descaso, olhando para os lados, tentando perceber como era o movimento da gangue, se reconhecia alguém. - Não sei dizer, ele até que parecia forte, desisti no meio, estava cansada pra continuar.

Se tinha uma coisa que fazia Mya sentir alergia era ficar a toa.

(sim o Azai que lutou com você XD)

A gangue tinha um fluxo de ir e vir muito grande, alguns poucos ficavam por ali naquele horario mais Mya viu pelo menos duas vezes Naruto e outros alunos que já tinha visto na escola sendo bem respeitados.

-Ele não fez nada fora do comum? tipo afundar o chão com um chute, rasgar o ar com uma voadora ou soco? ou algo esquisito para um ser humano? Sawamura manteve o tom de voz neutro mais não tirava os olhos do rosto da garota

Aquele papo de sobre-humano, iniciado pelo garoto chato e agora continuado pelo líder da nova gangue de Mya estava começando a intrigar a garota. A princípio ela imaginava algo mais parecido a boas capacidades de luta, coisa que muitos dias de academia trariam, mas agora, embora fosse uma típica incrédula, estava achando que era algo além disso. Ela desviou o olhar para Sawamura, sem evitar a cara de "você tá falando sério?"

- Não... Falou com um tom de dúvida na voz.

Sawamura olhou para a garota e disse com um tom de voz desafiador. -Você precisa de uma prova de que isso existe? talvez você tenha visto e ache que eu vou rir ele levantou -Esse lance de artes marciais sem habilidades especiais Mya não é, são para novatos.

Mya deu de ombros e voltou a olhar ao redor, cruzando os braços e tentando lembrar de algo. Não que tivesse acreditando em algo sobrenatural, afinal, alguma explicação lógica deveria ter... não deveria...?

Sawamura deu de ombros e olhou para a garota -Você já viu algum garoto de 17 anos partir metal com as mãos? ele procurou uma barra de ferro e puxou cada pelas duas pontas uma em cada mão e a barra estourou no meio -Tipo assim? jogou de leve a barra de ferro para ela ver que era realmente verdadeira

Mya arqueou as sobrancelhas. Não que ela não estivesse admirada, mas seu tipo de reação sempre fora reação contida. Pegou o metal que o garoto lhe arcançara, não o apalpou, dava para ver pelo peso e textura, então jogou para o outro lado.

- Legal.. Era uma palavra simples, mas ela carregara no tom com apreciação.

- E se... Exitou, raciocinando o quão maluca estava por ficar acreditando naquilo - E seu eu quiser treinar, digo, esse tipo de coisa. Fechou os olhos por um segundo, pensando que se arrependeria depois. - Você me mostraria como? E os abriu, encarando Sawamura sem nenhum pingo de suor. - Eu tenho dinheiro... ou posso recompensar com serviços.

Não tinha medo de ter a recusa do garoto, afinal, seria natural, ele era o líder da gangue, e ela saberia lidar com isso. O problema era que por mais que parecesse real ela ainda não acreditava.

Mas se tinha algo diferente rondando por aí, Mya teria que ficar sabendo.

Sawamura sorriu com graça ao ouvir a tentativa de compra de treinamento

-Se você tem a capacidade de aprender e é da minha gangue não precisa me pagar, mais fique sabendo que está assinando um termo de risco, por que não estou brincando o minimo que pode acontecer e ter muito sangue


-O seu estilo não é igual ao meu que é explosivo o seu é mais sutil no começo eu vou ter que estudar o seu caso ... ele sorriu -Não fique impressionada não sou apenas um cabeça quente eu tambem sou esperto

Mya se remexeu no lugar, ela não gostava que fizessem algo por ela sem poder ter uma troca, era uma dívida que estaria contraíndo, segundo seus critérios, e isso a incomodava muito, mas por ora deixou quieto, depois acharia alguma coisa que os deixassem quites.

- Eu não me importo, e não estou impressionada... Disse com simplicidade, apenas para demonstrar que não era o tipo de pessoa que pensava que musculos e inteligencia não combinavam.

Mya pegou de volta a mochila do chão e se virou para Sawamura - O que preciso fazer?

-Amanhã vem aqui com uma roupa para treinar, e um kit de primeiro socorros você vai precisar Ela sentiu um calafrio e viu de relance uma aura negra em volta do braço esquerdo dele, ao piscar voltou tudo ao normal

-Sabaki vai com ela para a casa qualquer coisa você me avisa ele olhou para Mya -Ele só não vai com você se estiver desmaiado

Por uns segundos, ela ficou com o olhar fixo no braço dele, tentando entender o que fora aquilo, até que a chamara de volta para Terra. Mya voltou a olhar para ele, meio fora de órbita, não ouvira o que ele tinha falado... - quem?


(isso porque a player tmb não entendeu qm eh sabaki ç.ç)

(sabaki é um npc generico que ele chamou )

O jovem Sabaki chegou proximo a Mya -Eai boa sorte na gangue

Sawamura disse para os dois -Podem ir se voces quiserem.

Mya ajeitou a mochila nas costas - Que seja... E virou as costas, caminhando em direção à saída. Era bastante informação para um dia apenas, mas achava que poderia treinar ao seu modo ainda antes do fim do dia, seria bom para aliviar a mente.

Iria para casa primeiro.

Mya foi indo para a casa com o rapaz ao lado dela sem falar nada. ela não se sentia segura talvez um pouco imcomodada, porem era do tipo silencioso.

Quando ela chegou em casa o rapaz começou a ir embora sem falar nada, bom melhor assim, ao chegar em casa abriu a porta com a chave dela e já estava novamente sozinha.

(o que você faz quando ninguem te ve fazendo!?)

(HASOUHSAOUHSAOHSOAHOASHOSA)

Chegando em casa Mya jogou a mochila e a chave no chão, caindo no sofá e ligando a TV. Era cedo, seus pais ainda não estavam, olharia as notícias, depois tomaria uma vitamina, e iria para a academia de boxe estravazar


(agora eu tenho uma: estravazaaa, libera e joga tudo pro ar....................... é, não foi boa T_T)

Mya sentou viu as noticias do dia depois de tomar uma vitamina resolveu ir a academia que era não muito longe, lá poderia gastar um pouco de energia ou ela toda o humor da garota era meio inscostante por dentro já que por fora não o expressava.

Chegou a academia e como já era uma cliente dali foi direto a alá que mais curtia e lá começou a treinar do jeito proprio ela sentia o corpo reagir melhor aos seus movimentos era até estranho já estar bem, depois de uma luta daquelas.

Mya se sentia nova, apesar de tudo.
A sensação era boa, como uma brisa fresca que revigora. Não passou pela sua cabeça o porquê dessa sensação, o porquê da maioria da escola estar cansada e quebrada enquanto ela já estava 100%. Talvez o que a impedisse de começar a ligar os pontinhos fosse a tal incredubilidade que possuia para tudo.

Era como se nada tivesse conserto, como se a vida fosse apenas para ser levada, e se alguma coisa boa acontecia era porque tinha ralado muito para que acontecesse. Então se estava 100% era porque tinha treinado bastante e melhorado seu vigor. Era tão óbvio que não se permitia pensar em mais nada, exceto na cena em que vira algo estranho no braço de Sawamura. Esse lembrança a fez parar de socar o saco de areia, tempo que tomara para puxar ar. - Mas que inferno... Falou para si mesma, e voltou a socar.

Ficaria ali até perto de seus pais chegarem em casa.

Mya começou a socar violentamente o saco da academia e ele começou a soltar areia, ela rasgou a superficie do "Trem".

Logo depois de algumas desculpas do povo da academia ela voouar para a casa os pais estavam para chegar.

Algum tempo depois de tomar banho e ver um pouco de TV os pais de Mya chegaram.

-Boa noite filha disse o pai dela

Mya acabou com o saco da academia, e para não causar maiores problemas prometeu pagar pelo conserto, o que lhe daria uma despesa extra, mas ela tinha bastante economias guardadas.

Saiu correndo pra casa e ainda conseguiu tomar um banho e olhar um pouco de tv com tranquilidade.

Quando seu pai chegou ela desligou a tv e, a caminho da cozinha, respondeu-lhe - Boa noite. Era quase uma voz mecânica.

Mya encheu um copo de leite e passou pelos pais, indo até a escada - Eu já to indo dormir E subiu.

Já no quarto, sentou na cama, escorando na cabeceira, e repassou todos os acontecimentos do dia. Eram mais anotações mentais do que lembranças, e quando já tinha tomado todo o leite, virou para o lado e dormiu.

A garota foi a escadas e a mãe dela deu um abraço na filha e um beijinho no rosto de boa noite, algumas vezes por mês tinha esse procedimento meio familia para não perder a vida mecanica.

A garota chegou ao quarto e depois de uma analise completa da situação foi dormir.

No sonho

Ela estava em um quarto parecido com o que estava dormindo a diferença era que ele não tinha moveis e sempre que ela olhava para um lado a suas costas ela sentia uma presença maligna, parecia um pesadelo por que toda a vez que olhava não tinha nada a não ser solidão então uma voz ecoou no quarto "você tem que sair dai por si propria" a voz não era conhecida por Mya e logo após isso acordou.

O sol já estava no céu como de costume era manhã e ela tinha que ir para a escola porem ao levantar sentia uma leve impressão de que os quartos eram mais do que parecidos era quase identico.

Embora sua mãe demonstrasse afeto, Mya não conseguia entender nada daquele gesto, que esporadicamente se repetia. Era quase como conviver em um zôológico, com pessoas desconhecidas que de vez em quando vinham te admirar de longe.

Após pegar no sono a garota teve um sonho esquisito, uma espécie de pesadelo, seus olhos se mexiam durante a noite e uma gota de suor escorria pela têmpora. Era como estar presa em um labirinto sem fim. O sonho era repetitivo, mas a sensação maligna era a mesma durante todo ele.

Mya não era do tipo que sentia medo, mas no sonho era diferente, lá seu verdadeiro eu estava esposto, não havia nenhuma carcaça, nenhum escudo que a protegesse do mundo real, toda a sua solidão estava esposta, e isso a assustava.

Acordou de repente, num grande e prolongado inspirar de ar, enxendo os pulmões que pareceram sem nenhum oxigenio momentaneamente. Estava sentada na cama e encarava seus pés, por algum motivo a sensação ruim ainda estava presente, mas agora ela estava acordada, e isso não poderia mais a atingir.

Levantou-se, tomou um prolongado banho, parando algumas vezes debaixo do chuveiro com a face para cima, como se a água que escorria pudesse levar tudo aquilo pelo ralo. Depois escovou os dentes e se vestiu como deveria, uma calça folgada de exercícios e uma camiseta de algodão. Preencheu a mochila com alguns antibióticos, faixas e tesoura e então secou os cabelos. Estava pronta.

Desceu as escadas no horário, tomou um grande copo de vitamina e saiu porta a fora. O dia seria longo.

Mya começou a caminhar o mundo parecia mais sombrio nuvens bem grossas estavam por todos os lados no céu parecia que ia ter uma chuva forte no dia de hoje, ela já estava sentindo como se um buraco negro estivese aberto na vida dela.


Alguns minutos de caminhada ela chegou na escola alguns alunos já estavam bem melhor deduzinho pela cara deles de hoje e de ontem.

Matt deu as boas vindas de chegada a Mya com um aceno de mão -Eai! disse num tom neutro.

Tinha aquele sentimento, quer dizer, não era um sentimento, era uma sensação de se estar meio fora de sintonia. Estranhamente ela se sentia mais sintonizada consigo mesma, embora com o mundo ao redor fosse algo mais parecido com seu sonho, alheio à realidade.

Mas Mya não lidava diferente do que qualquer outro dos dias, era aquela persistencia com a lógica. Não poderia haver algo tão fora do comum que não pudesse ser explicado, e de uma forma ou de outra ela chegaria na explicação.

Na escola o que havia de diferente era a cara das outras pessoas, pareciam melhores do que o dia anterior, fora isso era a mesma coisa de sempre.
Exceto pelo comprimento do porteiro. Não que fosse algo relevante, algo significativo, mas ela não se lembrava dele tê-la lhe dirigido a palavra, fora o primeiro dia de aula.

Passou por ali e não hesitou em seguir adiante, para o mesmo local em que o garoto chato lhe indicara no dia anterior. Esperaria dentro do certo de sua atual gangue até que pudesse treinar, não tinha nada melhor pra fazer.