Riquinha “O Amor esta no ar” (Aya)

Relembrando a primeira mensagem :

Mais um ano de aventuras espera a jovem Aya que ainda dormia na sua cama macia com seus edredons a garota parecia um anjo dormindo, seu despertar toca como musica para a jovem se levantar e ir se lavar.


Logo mais ela toma seu divino café da manhã que era uns dos melhores da cidade talvez o melhor, pois suas cozinheiras era muito boas no que faziam, na mesa porem estava ela e sua mãe que comentou -Aya-chan seu irmão chega da Itália daqui a duas semanas ele vem nos fazer uma visita


Fora isso nada de novo na sua casa sempre muito serena e bem arrumada, foi até o motorista que já a esperava em algum carro que a agradava fez um comprimento respeitoso e abriu a porta da jovem -Bom dia Aya-chan o motorista disse sorrindo antes de levar a garota a escola.



A escola continuava a mesma cheio de delinqüentes um olhando feio para o outro, alguns mais ameaçadores e tudo mais, porem eram os peixes pequenos que ficavam do lado de fora se exibindo, os maiores e melhores estavam lá dentro, Aya desceu do carro e foi para o detector de metais, lá viu Matt o segurança chefe da escola o Homem olhou para Aya e logo abriu um sorriso -Sem você essa escola perde o brilho Aya-Chan. o Engraçado que quando Matt falava seu cigarro na ponta da boca e nunca caia.


A fila continuou andando enquanto Aya olhava a escola alguns alunos já estavam lá alguns rostos conhecidos porem nenhum tão familiar seu clube de teatro talvez tivesse um ou dois membros perdidos por que terminaram a escola, mais novatos com talento sempre eram bem vindos, lógico que com seu devido teste.

- Não. Garotas nuas são peças para adultos. Estou ensaiando para uns testes ultimamente, então ensaio logo no nivel superior. - ela ri consigo mesma. Era divertido deixá-lo envergonhado. Então continua - Não, creio que não vai bater nenhum horário, mas... Seu teste vai ser diferente.

Aya levanta-se novamente e caminha até a porta, trancando-a, e fechando a cortina de cada janela que havia naquele local. Ela acende as luzes e chega perto dele. Agora não havia nada provocativo nos gestos dela, a única coisa provocativa era a presença dela em si mesma, com aquela "roupa" que lhe tampava somente o essencial e se arrastava pelo chão.

Próxima dele e daqueles lindos cabelos negros e compridos, ela disse:

- Me diga. O que sabe sobre as gangues de luta da escola. - sua voz saiu que nem a de um detetive mau desses filmes americanos. Só faltou o donnut.

Shin estava começando a ter um pressentimento daqueles de ficar alerta, a garota estava fazendo uma brincadeira ou estaria seria? Seria uma sedução ou um teste?

Ele resolveu continuar na defensiva por incrível que pareça sua força de vontade estava sendo testada, pois o que ele queria mesmo era pegar aquela garota jogar na parede e mostrar que ele não era bobo, porem teria que continuar na defensiva.


-São varias gangues, cada uma tem líder e vice, eles são verdadeiramente forte em quase todos os casos, e existe algo que todos querem em comum. Fora as briguinhas pessoais e tudo mais. É muito coisa pra te explicar muito rápido.

- Com certeza é muito, e não temos muito tempo... - ela falava seriamente. - O que eu quero te dizer... É que... O que eu queria que me dissesse, e o que eu queria que você soubesse é que a existência delas não é só algo para separar os nerds dos fortes, as marias-homens das patricinhas ou os capoeiristas dos artistas marciais japoneses. Tudo se resume a grana. Grana e um campeonato que, obviamente, é clandestino.

Ela o encarava seriamente, e continuou dizendo:

- O que eu quero que você saiba é que, nesta peça, eu estou disposta a... - ela analisa a feição do rapaz. Eram belos traços por si mesmos, mas ela procurou pelos traços de reações... mas independentemente da reação dele, se positiva ou negativa, ela continuaria a falar - ... acabar com isso.

Ela silencia por alguns segundos, e prossegue:

- Pode me chamar de dedo duro ou o que seja, mas eu tenho um objetivo nisso. Se puder me ajudar a estrelar essa peça... Bem na frente do diretor. E ele vai descobrir tudo o que se passa debaixo do nariz dele.

O garoto ficou meio confuso com o que a garota começou a falar e logo depois fez uma cara de surpresa, pois o que a menina desejava era algo muito grande.

-Você sabe que se isso vazar, você vai precisar de guarda-costas ou de alguém pra proteger os outros.


Ele respirou fundo -As gangues iam cair matando em cima de todos nós, por um acaso você sabe lutar?

Aya focou seu olhar no garoto mais do que nunca.

- Você acha que eu não tenho noção do que eu estarei fazendo? Quem sabe você queira experimentar se eu sei ou não sei lutar... Como você acha que minha virgindade sobreviveu até hoje pelo modo que me comporto na escola?

o Rapaz deu de ombros as pessoas costumavam confundir a educação e a gentileza dele sempre.
-Acho que você não entendeu, mais eu não quero lutar para te testar só queria saber se você sabia onde estava se metendo, já que é assim eu agora estou mais interessado na sua peça.

Ele ficou olhando a garota apesar de estar surpreso dela ainda ser virgem com esse comportamento, não seria apenas força fisica que garantia isso, ela tinha que ter um refugio aliados e muitas outras coisas, alguem sozinho nesta escola não é nada!

-Eu ainda posso te ajudar a chamar mais interessados para a peça

Aya faz um rosto satisfeito, mas sem sorrir.

- Então, que bom que concorda, e que bom que achou interessante, mas...

"porque ele se interessou tão facilmente?" - pensou, mas talvez não fosse hora para perguntar isso.

Aya tomba a cabeça para o lado, os olhos ficaram estreitos e ela pergunta:

- E como posso confiar em você? Como eu saberei que você não vai dar para trás? E... Essas pessoas que você se refere... Como poderei confiar nelas?

Talvez Aya estivesse dando um tiro no escuro, mas com certeza, uma hora as luzes iam se acender, e a verdade ia aparecer.

O garoto deu de ombros e disse com sinceridade
-Você não precisa confiar em mim, para eu poder atuar com todo o meu espírito, assim é igual pra você.

O jovem estava pensando do mesmo jeito, como ele poderia saber que um plano feito por uma patricinha sexualmente frustrada iria dar certo.

-Posso te confirmar que vou fazer isso apenas pelo teatro.

Aya dá um sorriso enviesado e desafiador.

- Ok, me mostre... - ela cruza os braços e as pernas e fica observando o garoto.

O garoto colocou a mão na frente do rosto como se estivesse colocando uma mascara imaginaria, ele então começou a falar num tom mais agressivo.

-Quem você pensa que é garota pra falar assim comigo heim? Eu to pouco me lixando pra essa sua peçinha de teatro de merda. olhou com escárnio para Aya e começou a andar em direção da porta para sair

-Quer saber que se foda essa peça Chegou até a porta e colocou a mão na maçaneta e depois de alguns segundos virou para Aya


-O que achou?

Aya fica meio assustada quando vê que o menino ia embora, ela não sabia ao certo se ele estava desistindo ou não e ela se levantou, indo atrás dele! Quando ele vira-se e pergunta se foi convincente.

Ela segura o rosto dele e o puxa, dando um beijo na bochecha.

- Perfeito. Nos vemos por aí quando os scripts estiverem prontos! - ela sorri.

O Garoto olhou para Aya e deu um sorriso tímido totalmente diferente de quando estava atuando e falou com a voz branda

-Quando tiver algum ensaio é só me chamarem que estou aqui. E sobre os outros que podem participar eu falo com eles falarem diretamente com você ok Aya-san?

- Ok... Você tem meu telefone... E eu tenho o seu quando me ligar mais tarde - ela sorri.

Depois de um tempo, ela trocou-se e ficou olhando o pequeno palco do clube de Teatro... Ela realmente estava entrando em uma fria, não estava? Quer dizer, armas eram proibidas DENTRO da escola, mas fora... Ela era só um gatinho indefeso. Uma gatinha - ela ri com esse pensamento!

Ela sentiu a necessidade de andar armada... E tentou lembrar de alguém que vendia armas de fogo em algum lugar...

Aya não sabia onde poderia comprar uma porem seu pai poderia ter uma em casa para segurança, afinal era um homem muito rico e sempre é bom ter proteção alem dos seguranças.

e sempre tinha o fator que ela era conhecida demais para ser atacado por qualquer um, mais sempre tinha o risco de alguem influente na escola não gostar do que ela estava pretendendo fazer.

Pensando, ela tenta lembrar onde o pai escondia alguma arma... deveria ter uma em cada cômodo daquela mansão... Ela fica matutando isso até o final da aula e, quando fosse para casa, procuraria, primeiro, no escritório do pai.

Aya sai da escola indo direto para a casa foi até o escritorio de seu pai que estava fechado com chave, como era um lugar um pouco particular as vezes o pai de Aya o trancava.

Tranquilamente, Aya desceu as escadas e foi até o lugar que ficavam todas as chaves reserva da casa.

=D

Aya foi até lá e procurou a tal chave e por incrivel que pareça a chave não estava lá era de se esperar já que seu Pai tinha uma grande estima por seu lugar de trabalho.


A garota poderia até ter ficado frustrada porem nem teve o tempo para isso.
Uma das empregadas chegou até ela e perguntou com muita cordialidade.

-Aya-san o que gostaria de jantar hoje? ela tambem veio com uma bandeja com o suco preferido de Aya. (Whatever qual seja XD)

Aya olhou para a empregada, normalmente, e disse:

- Oh, obrigada pelo suco. Meu favorito - ela toma o suco e olha para o quadro de chaves, dizendo - Aqui, papai pediu a chave extra do escritório dele, mas não está aqui... Alguma das meninas pegou para limpar?