[ Ambientação ]
Ano: 2020
Local: Uma ilha pertencente à Grécia, afastada após a linha do horizonte de toda a costa terrestre.
Clima: Muito quente no verão e muito frio no inverno.
[ Limitação de Personagens ]
Raças Possíveis: Humano
Faixa Etária: 20 anos ou mais
História: Ter cometido algum tipo de crime sem reincidência, ou seja, pela 1ª vez
[ História ]
Em uma época onde a quantidade de crimes cresce absurdamente, os governos começam a comprar ilhas em locais distantes do resto da população para armazenar seus prisioneiros e lá aplicar seu próprio método de reabilitação.
Os cárceres são mistos, não há distinção entre homens e mulheres, gays ou lésbicas. Há distinção apenas entre níveis criminais.
Os criminosos de primeiro nível são aqueles que nunca antes haviam cometido outro crime (pelo menos não que tivessem sido pegos) e poderiam ter todo um território relativamente extenso para circularem livremente, embora ainda possuíssem uma rotina de deveres a seguir.
Nestes casos os alojamentos eram leves, uma cela por prisioneiro, cama e comida decentes, além da higiene que os próprios presos providenciavam para si.
O único problema era que não havia distinção para o tipo de crime cometido. Roubar por necessidade e assassinar a sangue frio tinham o mesmo tipo de pena e tempo de duração: para os prisioneiros do primeiro nível eram 10 anos com possibilidade de redução para até 5.
Alguns presos do nível 1 tinham contato com presos de níveis maiores (exceto o nível 7) pois fazia parte de suas tarefas limpar celas cujos presos mais perigosos se recusavam a manter limpas.
Era sabido que após o nível 1 haviam outros 6 níveis, totalizando 7 na Ilha.
Cada nível era separado por muros gigantescos e brutalmente grossos.
Para um criminoso ir para o nível seguinte ou se cometia um novo crime fora da ilha, depois de solto, ou dentro dela.
A cada nível havia menos espaço territorial e mais isolamento. Havia menos regalias e menos controle. Nos níveis mais superiores (4 ao 7) os interesses do governo eram de lucrar, promovendo lutas e outros tipos de competições violentas que eram exibidas como reality shows (neste ponto as imagens não era problema, havia câmera por todos os cantos, em todos os níveis).
Embora, por conta dos direitos humanitários, estas competições só fossem promovidas abertamente para níveis superiores de cárcere, desde o primeiro nível (por interesse do governo) os prisioneiros eram preparados para, seletamente, mudar de nível e futuramente participarem dos reality shows. Tudo por baixo dos panos.
Quando um preso chegava ao nível 7 não havia nenhum tipo de controle, não haviam guardas, nem punições. Os próprios presos se encarregavam de se aniquilar.
No primeiro nível, deixar de fazer suas tarefas não o levava para o nível seguinte, mas lhe presenteava com uma boa surra dos guardas.
O problema é que nem sempre se comportar lhe levava para fora da Ilha.